quinta-feira, 25 de outubro de 2007
A viagem mais longa de nossas vidas...
No último final de semana fomos ao Rio visitar a vovó, a bisa, a prima e a titia. Após uma confusão imensa, resolvemos viajar sem fralda. Foi como imaginei: a viagem mais longa de nossas vidas... Fomos simplesmente parando durante toda a viagem, para tentar fazer xixi, cantando e brincando para que a criança não dormisse, pois dormir seria fatal a essa altura do campeonato.
Ao chegarmos ao nosso destino final, eu me sentia como se tivéssemos ido do Oiapoque ao Chuí de bicicleta, de tão cansada. Conhecemos todos os acostamentos da estrada, tentando acertar as formiguinhas dos acostamentos com o xixi, tentando acertar o pé do papai que se propôs a fazer xixi também pra incentivar (ou porque estávamos demorando tanto a chegar que papai também não se aguentou...).
Tudo isso, com um detalhe: a cada abaixada de bermuda e cueca era um escândalo, porque ninguém podia ver a bunda dele, então eu tinha que consertar primeiro a cueca e a bermuda, para que ninguém tivesse o privilégio de ver aquela bundinha linda, e somente então é que ele conseguia se concentar para fazer o tão esperado xixi. Ele fica irritadíssimo se alguém fizer algum comentário sobre a bunda dele. E toda vez que abaixo a bermuda ele fala: "mi buda di foia, mamãe". É um prodígio esse menino.
Depois do Dia das Crianças... de novo o xixi e o cocô!
Pedro ficou felicíssimo com os presentes que ganhou, adorou a comemoração do Dia das Crianças da escola, contou pra todo mundo que visitou um sítio muito legal (é claro que eu tinha que estar sempre ao seu lado para traduzir tudo o que ele contava, para que alguém entendesse, né? Mas, isso não vem ao caso...).
Quanto ao xixi e ao cocô, tudo na mesma. Às vezes progredindo aqui e ali, outras vezes regredindo lá e acolá. Tudo caminhando na santa paz. Chegou até a pedir pra fazer cocô. Quase infartei! Quando ouvi o pedido, levei-o rápido, mais que depressa ao banheiro, colocando-o na posição mais confortável possível (e a mim também) pois achei que o processo demoraria horas (como de costume). Eis que para minha surpresa, o filhote fez força, e me avisou: "tá fidi" – o que viria a significar "Já fiz". Quando olhei dentro do penico, estava lá, enorme, vistoso e olhando pra minha cara de boba. Foi uma festa maior do que a do Dia das Crianças, aposto!
Ele ficou que não se aguentava de tão feliz. Achei que foi um progresso muito grande e achei também que aquele cocô significava um marco na nossa trajetória de abandonar as fraldas. Mas acho que me enganei. Porque já se passaram alguns dias e tudo voltou ao normal, exatamente como no início.
Também passamos pelos dias em que o xixi se comportava direitinho. Ele estava até fazendo sozinho, mirando às vezes no próprio pé, outras vezes no NOSSO pé, mas tudo bem. Pelo menos estava gostando do fato de ter de abaixar a bermuda e a cueca sozinho, depois segurar o blimblimblim e tentar acertar o "alvo". Tudo bem que toda hora tínhamos que limpar o chão do banheiro, porque ele achou super divertido apertar a pontinha do blimblimblim e fazer um chafariz de xixi. E ainda falava pra mim: "mamãe, tuveio" – traduzindo: "chuveiro". E se acabava de rir... Agora vamos aguardar as próximas descobertas... mas, uma hora ele vai aprender de vez, eu tenho fé nisso!
terça-feira, 9 de outubro de 2007
Dia das Crianças...
Está se aproximando o Dia das Crianças. Pedro pediu de cara três presentes. Um "moneco ome-aanhá", um "moneco duio do totoicó" e outro "moneco tiec". Difícil foi traduzir esses pedidos e transformá-los em presentes. Por fim, acabamos nos entendendo e descobrindo que o primeiro se referia ao boneco do Homem-Aranha, o segundo ao boneco do Júlio do Cocoricó e o terceiro ao boneco do Shreck. Ufa! Ainda acho que essas crianças deviam nascer com um botãozinho escrito assim: "tecla SAP", porque desse jeito, vou aprender a falar "Javanês" sem perceber...
Então vamos ver no que vai dar...
quinta-feira, 4 de outubro de 2007
Criança feliz, quebrou o nariz...
Quanta novidade! Ao chegar na escola, procuro na salinha do maternal , e nada... aconteceu alguma coisa! "Onde está o Pedro?" pergunto eu, no que responde a professora (uma delas): "Está lá atrás com a coordenadora". Pensei: "Bom, deve ter aprontado alguma coisa. Mas, o que será que pode aprontar uma criança de apenas 2 anos, para ir parar na Coordenação da escola?" – e fui ver o que havia acontecido.
Quando cheguei "lá atrás" estava meu pimpolho com o nariz vermelho e inchado, sentado no colo da coordenadora, esperando que a mesma acabasse de colocar o gelo no nariz. Depois que vi que nada de grave havia acontecido, não sabia se ria, se conversava com ele para tentar acalmá-lo (acalmá-lo e quê exatamente, se ele parecia super tranquilo?), ou se tentava me acalmar.
Bom, peguei-o no colo e comecei a conversar com ele, para tentar entender o que havia acontecido, ou melhor, o que ele havia feito. Ele então me contou que puxou a cadeirinha de refeição e que a mesma virou em cima dele e o apoio da frente bateu no seu nariz. Perguntei se estava doendo no que ele me respondeu: "nããããoooooooo" e aí me deu ainda mais vontade de rir.
Passado o susto, levei-o para o atendimento de emergência mais próximo apenas para verificar e ter a certeza de que estava tudo bem. Depois, de volta para casa, passamos a noite colocando gelo no nariz. Que programão hein! Ainda bem que foi apenas um susto. Passar o dia das crianças com o nariz quebrado não seria nada agradável. Aproveitando a ocasião ensinei pro meu filhote a famosa musiquinha: "Criança feliz, quebrou o nariz, foi pro hospital, tomar sonrisal..." ele adorou a música (que é a cara dele) e ficou tudo bem.
terça-feira, 2 de outubro de 2007
O quibe.
Hoje não estou muito inspirada para escrever, porém o último fato me implora para ser publicado. Tudo estava caminhando mais ou menos, pois às vezes Pedro lembrava de pedir, outras vezes não. Às vezes lembrava de abaixar o short e a cueca, outras vezes não. E assim temos passado nossos últimos dias (e noites).
Na escola as coisas vêm acontecendo com a mesma periodicidade (às vezes lembra, outras vezes não e na grande maioria das vezes se esconde em algum cantinho para concretizar suas necessidades fisiológicas) e o progresso chegando aos poucos. Todo xixi que é feito dentro do penico merece ser guardado para ser exibido ao pai, ao avô, etc. Todos os progressos na escola vêm sendo comemorados, festejados, elogiados... tudo como manda o figurino! Hoje ( dia 02 de outubro) na saída da escola, fomos resolver alguns problemas com o nosso provedor de conexão à internet (que tenho vontade de xingar, mas não vou citar o nome da empresa) e fiquei com Pedro dentro do carro enquanto papai ia resolver tudo.
Após perguntar várias vezes se Pedro queria ir ao banheiro (com certeza eu encontraria alguma loja ou qualquer outro lugar onde nós pudéssemos usar o banheiro, mesmo sabendo que muito provavelmente não daria tempo de concluir... no banheiro!) e ele dizendo que não, senti um cheirinho desagradável, verifiquei e ainda não havia nada. Ele disse "pidei" ou seja "peidei". Perguntei mais uma vez e ele novamente disse que não queria ir ao banheiro. Resolvi então olhar na agenda escolar, onde as diárias informam se a criança se alimentou bem durante o dia, se dormiu, se fez cocô, se teve febre, etc.
Quando acabei de verificar a diária do Pedro na agenda escolar (e constatei que ele não havia feito cocô durante o dia inteiro), ouvi meu pimpolho me dar a notícia: "mamãe, cocô!" Não sabia o que dizer, o que fazer, nem por onde começar. Guardei a agenda tranquilamente, dei a ele ordens expressas para que não se mexesse, e comecei a procurar por roupa e cueca limpas para que eu pudesse dar início ao procedimento. Felizmente quando verifiquei estrategicamente o "nível da cagada", pude observar que o cocô estava firme como um quibe. Foi então que procurei ao redor e avistei uma sacola plástica de lixo (que sempre mantemos dentro do carro) contendo uma outra sacola de papel com um pedaço de plástico dentro (de uns pãezinhos que havíamos devorado na saída da escola).
Foi então que tive a brilhante idéia de "embrulhar o quibe pra viagem". Depois de abaixar a calça e a cueca com muito cuidado, peguei o quibe com o plástico e enrolei-o como que para transportá-lo pra casa, como fazemos com os fast-foods da vida. Cuidadosamente coloquei-o dentro do saquinho de papel, fechando-o e depositando-o dentro da sacola plástica de lixo. A limpeza do bumbum do Pedro, caros amigos (não teve outro jeito) foi feita com a cueca mesmo que depois foi depositada também dentro da sacola plástica rumo ao lixo. Bom, terminado o pânico, coloquei a cueca e a roupa limpas, coloquei outro par de meias (as anteriores até que davam para serem aproveitadas...) e aguardamos pacientemente até que o papai chegasse.
Que felicidade poder contar para o papai que fez xixi e cocô dentro do carro. E melhor: o rastro do xixi havia ficado bem no centro do banco onde papai se sentaria! E melhor ainda: poder mostrar todo orgulhoso o quibinho enroladinho no plástico, que mamãe guardou – é óbvio!, para mostrar pro papai (como um troféu!). E ai de mim se não tivesse guardado o quibe. E ai do pai se não quisesse ver o troféu! Vocês podem não acreditar, mas aconteceu comigo – e com o Pedro!
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Essas ilustrações são do Brummm. O cara é um puta desenhista, cartunista, ilustrador, etc.
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Vale a pena fazer propaganda gratuita desses livros-brinquedo, que a Editora Ática nos disponibiliza: A Coleção da Ninoca (achei que poderia chamá-la assim), pois meu filho os adora e posso dizer que foram os primeiros livros que despertaram a atenção do Pedro para o contato intenso com "a leitura". Esses livros deixam a criança à vontade para que possam interagir completamente com as histórias, além de apresentarem contos animados e muito educativos. Além disso, são ótimas opções para os pequenos que estão aprendendo a ler, porque educam e divertem em textos pequenos e simples. Aí vão os títulos desta coleção:
Ninoca vai nadar * Ninoca vai dormir * Ninoca vai à fazenda * Ninoca vai brincar no parque * A casinha da Ninoca * Conte com a Ninoca * Ninoca e as cores * O aniversário da Ninoca * Feliz Natal, Ninoca * Ninoca vai à escola * O sítio da Ninoca
Confira no site: www.atica.com.br
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