Mensagem de Boas-Vindas!
Espero que todos que passarem por aqui se divirtam, chorem, sorriam, dêem gargalhadas e até mesmo critiquem e discordem dos conteúdos postados neste blog, pois cada criança, assim como cada homem ou mulher, é um ser humano riquíssimo e único. Desejo momentos de aprendizado, trocas de experiências, desespero, angústias, alegrias, conquistas, vitórias e muita, muita diversão... enfim, emoção pra toda obra!

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Adeus, fraldas...

É impressionante como tudo na minha vida ultimamente se resume em elaborar planos e estratégias para conseguir superar a fase de abandonar as fraldas. Estou completamente obcecada por essa idéia! Durmo e acordo pensando no xixi e no cocô do Pedro, imagino como será gratificante quando ele aprender a pedir e controlar a vontade até alcançar o banheiro... E mais! Já estou até imaginando como será maravilhoso quando ele já souber pedir durante a madrugada, acordar e caminhar sozinho até o banheiro, etc. Enfim, coisas tão simples que certamente me farão muito feliz. Agora entendo essas frases de pára-choques de caminhões, que dizem tanto sobre "encontrar a felicidade nas coisas mais simples da vida..." É exatamente assim que me sinto e me imagino: feliz porque meu filho aprendeu a ir sozinho ao banheiro. E enquanto isso, continuo fazendo planos e elaborando projetos e táticas mirabolantes para alcançarmos esse objetivo. É nessas horas que imagino como foi árdua essa tarefa para minha mãe e vejo que quando somos adolescentes e brigamos com o mundo, realmente não sabemos nada da vida! Nem sequer nos lembramos de agradecer aos nossos pais por essas coisas, que até então pareciam tão insignificantes para nós. O apoio no primeiro dia de escola, a paciência nas horas de limpar o cocô e o xixi que espalhamos por toda a casa, a tranquilidade que os pais precisam mostrar aos filhos durante a primeira visita ao dentista ou quando essas crianças tão obedientes caem, se quebram e se machucam e precisam ser levadas com urgência ao pronto socorro, sem desespero, etc. Depois dos filhos, nunca mais seremos os mesmos...

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

O penico.

Vencida a primeira parte da batalha (conseguir vencer o medo de fazer cocô e xixi fora da fralda), a segunda parte dessa briga consiste em conseguir controlar a vontade do xixi e do cocô até chegar ao penico, vaso sanitário, etc. Bom, nessa fase, a criança consegue se despedir da fralda em parte, porém ainda apresenta dificuldades em aceitar o penico sem medo. Durante esses últimos dias, Pedro apresentou certa resistência em relação ao penico. Depois de muita paciência e luta, conseguimos iniciar o processo de aceitação do mesmo. Agora ele já consegue usar o penico, mesmo que eu tenha que passar o dia lembrando-o de se sentar nele – pois acha super interessante poder guardar o xixi e o cocô para mostrar ao pai, ao avô, etc. O problema agora é: na escola não se usa penico, e sim o vaso sanitário adaptado (pequeno). E agora? Ele não quer aceitar o vaso... Já pensei até em instalar um igual ao da escola em casa, mas acho que não seria muito útil depois de um certo tempo. Comprei então, um redutor de assento sanitário feito exclusivamente para crianças "pequenas como o meu pequeno". Partiremos agora para a terceira parte da batalha: a aceitação do redutor de assento sanitário. Acho que receber um manual de utilização junto com os pequenos, quando nascem, seria muito pouco. Bom mesmo seria se existisse um curso superior, especialização, mestrado e doutorado para aprender a lidar com esses trágicos momentos.

De volta à batalha!

Fiquei alguns dias ausente, mas já estou de volta à batalha. A batalha "xixi versus cocô"... Como já citei anteriormente, sábado foi uma maravilha ver meu filho fazendo cocô no quintal da maneira mais primitiva possível. Bom, domingo chegou e eu tinha outro desafio: uma viagem já programada, com itinerário Saquarema-Rio de Janeiro, em que passaríamos dois dias na casa de minha mãe.
Na hora da viagem, com tudo já preparado, comecei a introduzir a explicação de que a casa da vovó era um pouco longe, e que o xixi e o cocô ainda não eram obedientes o bastante para esperar até que chegássemos à casa dela, então teríamos que usar uma fralda... tudo certo! Explicação aceita. Segunda parte: a chegada na casa da vovó... Após os cumprimentos iniciais, introduzimos o assunto da seguinte forma: "Vovó, você sabia que o Pedro não usa mais fralda? Pois é, então agora nós vamos tirar a fralda que usamos na viagem e ele vai mostrar como faz xixi sem fralda..." Nada feito! Acho que o xixi havia se antecipado.
Esperamos um pouco e mais tarde, nova tentativa. Nada feito outra vez! Eis que, de repente, minha sobrinha entra correndo na sala e diz: " Tia, o Pedro fez xixi na varanda..." Saí preparada para encontrá-lo todo molhado e o chão da varanda na mesma situação. Tamanho foi o susto que levei quando não encontrei-o molhado, mas apenas o chão da varanda... não entendi até agora, mas tudo bem. Os pés sequinhos, as pernas e a cueca também. Minha sobrinha me disse que ele havia abaixado a cueca e puxado o lindo piruzinho (lindo mesmo!) pra fazer xixi, como o pai havia ensinado. Não deu tempo para alcançar o banheiro nem o quintal, mas tudo bem... progresso!
Após toda a euforia pela chegada do xixi (aplausos, gritos, elogios, etc.), percebi que estamos evoluindo consideravelmente! A esperança voltou a fazer parte dos meus dias de mãe desesperada para separar o filho das fraldas. O cocô não foi tão festejado como o xixi, pois não conseguimos desta vez fazer com que ele fosse parar no lugar correto, porém com uma carga extra de paciência (motivada pela esperança), conseguimos ultrapassar esse momento sem fadigas. A luta continua...

sábado, 22 de setembro de 2007

Fim de Semana

Chegou o fim de semana... eu e meu pimpolho em casa, dia de sol, tudo maravilhoso. Estávamos aproveitando o sábado como sempre, no gramado do quintal, começando a preparar nossa mudança para a casa nova (do outro lado da rua), retirando algumas quinquilharias para arrumar e fazer o transporte, tudo normal, quando de repente, Pedro abaixa a cueca e se agacha para começar o ritual de fazer cocô.
Juro que na hora fiquei perplexa, pois até então ele não havia aprendido ainda a pedir para ir a banheiro (e ainda não aprendeu) e então me aparece com essa novidade. Aí então peguei-o pela mão e leve-o até o penico para "terminar" o que já havia começado. Chegando ao penico, ele me disse que não queria fazer mais cocô (ele já havia feito a primeira parte). Conversei com ele tentando entender o motivo que o levara a agir daquela maneira. Ele tentou me explicar então, que o cachorro da vizinha fazia cocô na grama do quintal. Pois é, tive que elaborar uma tese que explica que cachorros são diferentes de meninos.
Não creio que tenha sido bem compreendida, mas enfim, continuei tentando fazê-lo permanecer no penico para que concluísse o que já havia começado. Quando percebi que não adiantaria muito, resolvemos tomar um banho e colocar uma roupa limpa. Eis que, exatamente no momento em que terminei de vesti-lo, ele avisou que havia concluído a segunda etapa do processo: "mamãe, fizi totô". Não acreditando no que acabara de ouvir, fui então verificar o fato. E não é que era verdade? Novamente ao banheiro: outro banho, outra roupa limpinha... e o dia continua...

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

segundo dia - parte 2

Na hora de buscar meu rebento na creche-escola, respirei fundo e me perguntei: "como terá sido o dia do Pedro na escola hoje?". Bem, chegando na escola, quando tudo parecia estar em ordem, a professora me abordou: "Mãe, hoje o Pedro fez cocô na cuequinha e nós não conseguimos acompanhar o processo, porque ele foi para trás da casinha de bonecas e ficou escondido por lá até o cocô sair. Somente então veio e avisou..." Visto que isso repercutiu como um balde de água fria na minha cabeça (fria não, gelada!), eu simplesmente falei:"Ahhh meu filho, você não pode esquecer de avisar tá?" no que ele respondeu "tá" como sempre o faz. Decidi não valorizar o acontecimento, pois tenho percebido que ele não esquece, e sim o faz de propósito, pois não aceitou ainda a mudança de hábitos. Bem, pelo menos prefiro acreditar nisso, para não pensar na hipótese de que ele esteja agindo dessa maneira para me desafiar ou me irritar ( o que às vezes não é possível, mas deixa pra lá). Agora me resta apenas aguardar o dia de amanhã. Vejamos o que vem por aí...

segundo dia.

A criação deste blog me deu uma carga de ânimo extra para continuar minha empreitada na fase do cocô e do xixi. Hoje acordei com minha rotineira paciência e permaneci nada menos que três horas tentando colocar o xixi e o cocô dentro do penico. Ao final das 3 horas de tentativas – 3 horas e 13 minutos exatamente, consegui fazer com que o cocô fosse parar dentro do penico, apesar de o xixi ter conseguido fugir da minha capacidade de controlar os movimentos de meu filhote. Depois de contar histórias de cocô e xixi interessantíssimas envolvendo personagens famosíssimos como o Homem Aranha, o Super Homem e vários outros, e depois também de ter criado algumas canções muito criativas sobre o cocô, finalmente o dito cujo conseguiu sair de acordo com as minhas pretensões. Após vários aplausos, gritos de guerra e euforia, pulos incessantes e outras loucuras comemorativas, decidimos que jogaríamos juntos o tal cocô no vaso sanitário, para a despedida. Despedida traumática, que começou com uma descarga pequena (proporcional ao tamanho do cocô) e o dito cujo não ia embora. Em seguida veio uma descarga maior... e nada! Meu filho se virou pra mim e disse, com ar de confuso: "mamãe, o totô não foi emboia. taí óia." Outra descarga e nada ainda. Resolvi então, deixar de lado a didática do cocô e falei: "Vamos então jogar água com o balde, ok?" no que fui prontamente atendida pelo Pedro (graças a Deus) e correu tudo bem... o balde funcionou, aleluia! Depois desse episódio, então, fomos ao banho. Depois para a escola...

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

O começo...

Nesta primeira postagem gostaria de contar como foi o dia aqui em casa, uma vez que esse blog foi criado para extravazar minhas angústias e medos com relação à criação e educação de meu primeiro e único filho, de apenas 2 anos e 16 dias (em 19/09/7). Mas, por outro lado, também devo confessar que muitas narrações divertidíssimas serão postadas aqui, pois descobri que cada criança é única e nos leva à loucura e ao mesmo tempo ao delírio total com suas invenções e descobertas fascinantes do cotidiano. Cotidiano este, que seria um tédio total sem a presença desses pequenos GRANDES seres humanos. Hoje foi mais um dia depois que comecei a "tirar" a fralda do Pedro e inseri-lo no mundo cotidiano e diário do banheiro... Neste sétimo dia de tentativas e fracassos constantes, ele simplesmente não parou quieto no penico. Levantou-se e disse que não queria fazer "totô". Mas ao se levantar, conseguiu molhar todo o chão em volta de si mesmo. Depois de acabar o xixi (e ele olhando para o líquido que descia pelas suas pernas) ele se virou para mim e completou: "mãe fizi titi". E eu falei tranquilamente, como se aquele acontecimento não me abalasse nem um pouco: tudo bem, mas você se esqueceu de pedir. Agora vamos limpar toda essa sujeira e trocar sua roupa para que você não fique molhado. E continuei inabalável, fazendo o que havia anunciado. Mas eis que meu anjinho não estava satisfeito e não cooperou para a troca da roupa, saindo em desparada para o quarto, e, lógico, como que para me desafiar e me enlouquecer, subiu na cama, molhando toda a roupa de cama, que ficaria com aquele cheirinho super agradável de "titi" e por aí vai... Resumindo, após trocar a roupa desta criança tão abençoada, tive de trocar toda a roupa de cama também. É claro que tudo muito naturalmente, sem gritar, sem me estressar e sem parar de contar até mil. Quando tudo estava finalmente de volta aos seus devidos lugares, sentei-me para esperar o próximo "titi" e agradecer pelo "totô" que ainda não tinha vindo...

Essas ilustrações são do Brummm. O cara é um puta desenhista, cartunista, ilustrador, etc.

Essas ilustrações são do Brummm. O cara é um puta desenhista, cartunista, ilustrador, etc.


(www.rabiscosdobrum.gigafoto.com.br)

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Vale a pena fazer propaganda gratuita desses livros-brinquedo, que a Editora Ática nos disponibiliza: A Coleção da Ninoca (achei que poderia chamá-la assim), pois meu filho os adora e posso dizer que foram os primeiros livros que despertaram a atenção do Pedro para o contato intenso com "a leitura". Esses livros deixam a criança à vontade para que possam interagir completamente com as histórias, além de apresentarem contos animados e muito educativos. Além disso, são ótimas opções para os pequenos que estão aprendendo a ler, porque educam e divertem em textos pequenos e simples. Aí vão os títulos desta coleção:

Ninoca vai nadar * Ninoca vai dormir * Ninoca vai à fazenda * Ninoca vai brincar no parque * A casinha da Ninoca * Conte com a Ninoca * Ninoca e as cores * O aniversário da Ninoca * Feliz Natal, Ninoca * Ninoca vai à escola * O sítio da Ninoca

Confira no site: www.atica.com.br
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