Chegou o fim de semana... eu e meu pimpolho em casa, dia de sol, tudo maravilhoso. Estávamos aproveitando o sábado como sempre, no gramado do quintal, começando a preparar nossa mudança para a casa nova (do outro lado da rua), retirando algumas quinquilharias para arrumar e fazer o transporte, tudo normal, quando de repente, Pedro abaixa a cueca e se agacha para começar o ritual de fazer cocô.
Juro que na hora fiquei perplexa, pois até então ele não havia aprendido ainda a pedir para ir a banheiro (e ainda não aprendeu) e então me aparece com essa novidade. Aí então peguei-o pela mão e leve-o até o penico para "terminar" o que já havia começado. Chegando ao penico, ele me disse que não queria fazer mais cocô (ele já havia feito a primeira parte). Conversei com ele tentando entender o motivo que o levara a agir daquela maneira. Ele tentou me explicar então, que o cachorro da vizinha fazia cocô na grama do quintal. Pois é, tive que elaborar uma tese que explica que cachorros são diferentes de meninos.
Não creio que tenha sido bem compreendida, mas enfim, continuei tentando fazê-lo permanecer no penico para que concluísse o que já havia começado. Quando percebi que não adiantaria muito, resolvemos tomar um banho e colocar uma roupa limpa. Eis que, exatamente no momento em que terminei de vesti-lo, ele avisou que havia concluído a segunda etapa do processo: "mamãe, fizi totô". Não acreditando no que acabara de ouvir, fui então verificar o fato. E não é que era verdade? Novamente ao banheiro: outro banho, outra roupa limpinha... e o dia continua...